Quem assistiu ao Faustão neste último domingo (17), viu o quadro Arquivo Confidencial, com a apresentadora Sandra Annenberg. Aliás, não dá mais para as pessoas que vão ao programa dizer que “nossa, não imaginava”, né? Se você é um famosos, um artista da casa, que não está participando de um quadro especial – tipo Dança dos Famosos ou aquele outro dos cachorros – é certo que estará no Arquivo Confidencial. Então, melhor parar de se mostrar surpreso, beleza?
Mas voltando: Sandra esteve lá e, não sei se só aconteceu com este blogueiro, mas fiquei com uma impressão de excesso da parte da jornalista. É a mesma impressão que ela passa quando apresenta o Jornal Hoje. Sandra, sempre com uma voz empostada, quer parecer extremamente simpática/alegre/comovida/emocionada/ultrajada, o que nem sempre parece ser, assim, verdadeiro. Não é o caso de dizer que ela esteja mentindo, mas é um exagero que, muitas vezes, soa falso. No Arquivo Confidencial, por vezes, este jeito dela deu umas pontadinhas de vergonha alheia. É muito sorriso, muitas caras e bocas, muito “deixar a lágrima rolar”.
Não dá para esquecer que Sandra é uma atriz e, sem dúvidas, usa disso no dia a dia em seu trabalho. Não que ela não estivesse emocionada e tal, afinal sua filha deu declaração, além de outros parentes e amigos. Mas um pouquinho mais de comedimento é sempre bom. Aliás, Sandra também deu um showzinho quando foi receber, há duas semanas, o prêmio de melhores do ano, novamente no Faustão. Chorou, se emocionou e tal. Mas, gente, é só um prêmio da firma, né?! Não é o Oscar, o Globo de Ouro ou o Pulitzer. Precisa tanto?
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