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segunda-feira, 18 de março de 2013

Rogério já veta altitude como desculpa na Bolívia e diverge de Ney Franco sobre data da 'decisão'

Rogério Ceni não queria disputar quatro partidas do Campeonato Paulista (contra São Bernardo, Bragantino, Paulista e Corinthians) em sequência. Para o capitão, o melhor seria enfrentar logo o boliviano The Strongest, em jogo decisivo para as pretensões do São Paulo na Libertadores da América ­ que só será realizado em 4 de abril. LEIA MAISSem esquema definido, Ney Franco admite time oscilando e diz: 'É difícil explicar'Ney Franco veta novas rebeldias e avisa: 'Se acontecer de novo, não joga mais comigo'No Morumbi, torcida cobra Libertadores, Ganso titular e questiona: 'Cadê o esquema tático?'São Paulo vence, Ganso não entra, e Ney Franco é vaiado no Morumbi "Temos mais quatro jogos do Paulista antes, infelizmente. Dia 4 de abril só chega em 4 de abril. Precisamos melhorar para chegar confiantes lá. Por isso, vamos tentar aproveitar essas partidas que temos pela frente. Sem confiança, será mais difícil ganhar do The Strongest", lamentou e orientou o goleiro. Bastante cobrado pelo mau momento do São Paulo na Libertadores, o técnico Ney Franco tem opinião diferente do goleiro e não se mostrou tão ansioso assim para o duelo na Bolívia. "Seria ideal que fosse logo em seguida só por causa da pressão. O tempo que teremos para trabalhar é interessante, pois precisamos fazer ajustes e recuperar atletas", disse. Rogério sabe que o São Paulo não terá tanta tranquilidade para se reabilitar antes de voltar a se concentrar exclusivamente na Libertadores. Na vitória por 3 a 2 sobre o Oeste, no domingo, no Morumbi, o goleiro já teve uma mostra das cobranças: torcedores vaiaram o time, cobraram raça e contestaram Ney Franco nas substituições e por manter Paulo Henrique Ganso na reserva - chegaram a chamá-lo de burro. "As coisas continuarão assim até 4 de abril. É natural, pois o nosso time não vem jogando bem", reconheceu Ceni, que já rebaixou o São Paulo à condição de zebra na fase seguinte. "Se nós nos classificarmos, talvez possamos surpreender... Mas, para isso, temos que ir à Bolívia e vencer. Não adianta dizer que são 3.600 metros de altura." Sobre as críticas da torcida a Ney Franco, Rogério não apoiou nem repreendeu. "Não sou juiz para dizer se isso é justo ou não. O torcedor pagou ingresso, foi ver um jogo na chuva e tem o direito de se manifestar do jeito que quiser. Sabemos que não cabe ao São Paulo Futebol Clube ficar fora em uma primeira fase de Libertadores", disse o capitão.

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